quinta-feira, 1 de novembro de 2012

JUVENTUDE PACENSE 4 x 0 SENIORES

UM PONTO EM CINCO JOGOS 

O Desportivo deslocou-se à Capital do Móvel para defrontar a equipa local, que se encontra em 2º lugar na tabela classificativa, e saiu derrotado por 4 bolas a 0.

Foi mais uma derrota a marcar o  momento menos bom que a equipa sénior do CDP atravessa. Ainda não era decorrido o 2ºminuto e um remate forte batia Joka pela primeira vez. A história do 1º tempo conta-se  pelos restantes golos sofridos. Aos 12 e 23 minutos os pacenses carimbavam o resultado dos primeiros 25minutos.
Logo no reinício do jogo, mais um golo caseiro e a gestão do resultado até ao final do encontro terminando na derrota por quatro golos sem resposta.

O Desportivo ainda não venceu esta temporada, mas o campeonato ainda é longo e muito pode acontecer.

À CONVERSA COM HUGO PAIVA

"O CARACTÉR DE UMA EQUIPA NÃO SE VÊ PELO MODO COMO ELA CAI, MAS SIM COMO SE LEVANTA"

As entrevistas do "À Conversa com..." serão publicadas de duas em duas semanas, em vez de todas as semanas.

Hugo Paiva, regressado esta época ao Desportivo após vários anos fora do clube poveiro, foi o entrevistado desta edição do "À Conversa com...".

Falou-nos do tempo que esteve fora do clube e todas as boas memórias que criou para recordar.

Em relação a este início menos bom do CDP, Hugo considera que a equipa se vai erguer e que que o plantel está apto para "colocar o corpo às balas".


ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:


Em primeiro lugar obrigado por teres aceite o convite para esta entrevista e por disponibilizares o teu tempo para a mesma. Diz-me, como é que está a ser este regresso ao CDP?

Viva Miguel! Obrigado eu por solicitares o meu tempo para a realização desta entrevista e desde já as maiores felicidades para o teu projecto mediático.
Olha, o meu regresso ao CDPóvoa está a ser nostálgico. Desde que ingressei no FC Porto, no escalão de Infantis, que tinha a ambição de querer regressar (um dia) ao clube que me viu nascer enquanto hóquista; era a resposta de agradecimento que eu encontrava para dar a este clube por me ter proporcionado uma excelente formação que me veio a projectar para um clube como o FC Porto.
Ter a oportunidade de representar o clube da minha terra, aliando esse acontecimento à possibilidade de partilhar o espaço hóquista com uma direcção forte e coesa que me oferece as melhores condições (ou pelo menos as possiveis), com colegas e amigos (inclusive, familiares) que respeito como atletas e pessoas, com uma equipa técnica com a qual tenho retirado os melhores ensinamentos, como também com toda uma envolvência das restantes pessoas que compoêm este clube, facilmente se percebe que estão reunidos os ingredientes para a prática da modalidade que tanto admiro ser realmente uma excelente oportunidade para me desenvolver enquanto atleta e também enquanto pessoa.


Enquanto jogador, qual foi o teu melhor momento no hóquei em patins?

Enquanto jogador tive vários melhores momentos no hóquei em patins; aquele que destaco maioritáriamente é, evidente, a conquista do Campeonato Nacional pelo FCPorto. Não posso esquecer de mencionar, as conquistas alcançadas sob o comando de Pedro Cabaços no Hóquei Clube Paço Rei que me dizem muito por termos (todos os associados ao clube de gaia) conseguido elevar o nome do Clube a um patamar relevante na modalidade.


Como é que está a ser início de época para ti? Quais estão a ser os pontos mais negativos e positivos?

Está a ser um início de época no qual entrega total é a palavra de ordem dos nossos dias e a minha resposta como a da equipa, creio, tem sido exemplar. Pontos negativos se existem estão para serem ultrapassados e os pontos positivos se existem estão para serem melhorados; a meu ver, estamos num processo de crescimento e portanto é cedo para falarmos nos pontos negativos e/ou positivos de uma época.


A equipa tem começado mal, apesar da boa pré-época que fez. Qual é o motivação para melhorar daqui para a frente?

Eu discordo. A equipa começou bem e temos estado bem. O que não tem estado bem são os resultados. É claro que num escalão Sénior o que interessa são os resultados e nesse aspecto não temos saído vitoriosos. Contudo, a mentalidade é sempre de auto-superação e de crescimento pelo que a entrega total semanal e diária aliada ao trabalho exigente e rigoroso que vimos desenvolvendo só se podem traduzir em mudanças nesse aspecto também. Temos de pedir paciência aos nossos apoiantes, deixando bem claro que o carácter de uma equipa não se vê pelo modo como ela cai mas pelo modo como ela se levanta e nós estamos aptos para entregar o corpo às balas para defender o nosso clube e coloca-lo ao lado das vitórias.