sábado, 26 de novembro de 2011

À CONVERSA COM DANIEL PONTES

«O HÓQUEI DEFINE-ME: A MIM E À MINHA VIDA»

Daniel Pontes de 17 anos, guarda-redes do escalão Júnior do Clube Desportivo da Póvoa foi o entrevistado desta semana do "À conversa com...".

Após, na semana passada, o seu irmão gémeo, Alexandre Pontes, ter falado na sua origem no hóquei em patins, 'Dani' contou-nos acerca da importância da modalidade na sua vida, "posso dizer que o hóquei me define, a mim e à minha vida".

Em relação à posição que ocupa na equipa - guarda-redes - Daniel acredita que é uma grande responsabilidade e que é, talvez, a posição mais difícil na modalidade.

Em relação aos mais de dez anos como hoquista, sempre poveiro, 'Dani' faz um balanço bastante positivo. A primeira presença num campeonato nacional, bem como ver o escalão Sénior a ser bem sucedido criaram no atleta, citando o próprio, "felicidade".

Uma opinião geral acerca da sua actual equipa, "Somos uma equipa forte (...) que sabe controlar o jogo", e ainda os seus objectivos pessoais para o futuro que incluem a prática de hóquei em patins, se possível na I Divisão, no "clube do meu coração".

Aqui ficou mais uma entrevista semanal e exclusiva CDPhoquei.com.
O "À conversa com..." volta no próximo Sábado, 3 de Dezembro. Até lá acompanhe todos os resumos e novidades diariamente neste blogue.

ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:


Olá 'Dani' e muito obrigado por teres aceite o nosso convite e também por teres disponibilizado o teu tempo para esta entrevista.
Em relação à tua iniciação no hóquei, o teu irmão gémeo, Alexandre Pontes, já nos falou na semana passada, também em entrevista ao CDPhoquei.com, dessa história. O que nos podes dizer acerca da importância que o hóquei tem na tua vida?

Olá Miguel e obrigado eu pelo fantástico trabalho que tens feito pelo hóquei patins e pelo convite. O hóquei tem bastante importância na minha vida pois já me acompanha desde pequeno e foi nessa tenra idade que ganhei a paixão deste desporto. Não me vejo a desistir dele por esses motivos. Posso dizer que o hóquei me define, a mim e à minha vida.

Como tem sido hábito nos "À Conversa com...", em que entrevistamos guarda-redes do clube, peço-te que fales dessa posição. Como é que se aguenta a pressão em momentos cruciais como penalty's e livres directos?
Na minha opinião, ser guarda-redes é das posições mais dificeis, senão a mais dificil, no hóquei patins visto que se cometermos um erro sabemos que comprometemos a equipa e o resultado. Temos de estar concentrados o jogo todo mas nos momentos mais cruciais do jogo a concentração e a calma tem que ser levadas ao extremo, temos de seguir a bola e acreditar que a vamos defender, mantendo sempre a cabeça fria e tentando sempre antecipar ao jogador.

Tal como o teu irmão, és um jogador única e exclusivamente poveiro. Como avalias esta experiência de já dez anos no hóquei em patins poveiro?
É uma experiência inesquecível porque criei amizades que se mantem até aos dias de hoje, vivi neste clube grandes momentos de honra e felicidade, por exemplo, a passagem ao nacional será algo que me vai ficar marcado na vida, as subidas de divisão da equipa sénior tambem são momentos que nunca irei esquecer pela felicidade que em mim criaram.

Os objectivos já foram várias vezes falados aqui nestas entrevistas, não só o com o técnico Carlos Silva, mas também com outros jogadores, por isso não abordaremos esse tema. Diz-nos antes o que pensas desta equipa. Quais são os principais pontos fortes e fracos?

Esta é uma equipa que já se conhece desde longa data porque somos todos jogadores da casa e todos amigos por isso temos uma relação algo especial como equipa pois estamos muito ligados uns com os outros. Somos uma equipa forte que sabe ter a bola, sabe controlar o jogo, manter sempre a calma e fazer jogo limpo jogando com cabeça. Não há equipas perfeitas, à sempre momentos do jogo em que falhamos e outros que somos fortes como equipa.

Por último, faço uma pergunta algo relevante, visto que todos somos atletas/estudantes. O que queres fazer da tua vida futura?

Na minha vida futura nao penso em deixar o hóquei porque é algo com que me identifico. Em termos académicos, desejo tirar o curso de engenharia civil e trabalhar fora do país alargando o meu conhecimento e mantendo sempre o meu desporto.
Um dos meus grandes desejos é tornar-me guarda-redes de um clube da primeira divisão e se esse clube for o clube do meu coração entao ainda melhor.

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