quinta-feira, 29 de novembro de 2012

À CONVERSA COM TIAGO ROCHA

"A QUALIDADE QUE A EQUIPA TEM NÃO ESTÁ A SER TRADUZIDA EM PONTOS"

Tiago Rocha, reforço desta época dos Seniores poveiros do Hóquei em Patins do Clube Desportivo da Póvoa esteve à conversa com o CDPhoquei.

O jovem jogador falou-nos do seu passado enquanto praticante da modalidade, da adaptação ao Desportivo e em eventuais sonhos de carreira.

Leia toda a entrevista abaixo.



ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

Olá Tiago, antes de mais obrigado por aceitares o meu convite e disponibilizares o teu tempo para esta entrevista.
Diz-me, como está a ser a adaptação ao Desportivo?

Olá Miguel, eu é que agradeço, é com todo o gosto que respondo a esta entrevista.
Bem, ao longo da minha carreira desportiva tive que viver diferentes períodos de adaptação a clubes, que significa culturas, metodologias de trabalho e grupos diferentes. São períodos muito exigentes e só conseguimos vencer as adversidades com o apoio do grupo de trabalho. Foi exactamente o que encontrei aqui no Desportivo, os meus colegas, directores e equipa técnica têm facilitado a minha crescente integração e agradeço desde já todo o apoio que me tem sido dado, principalmente por parte dos jogadores mais velhos e com mais experiencia que se revela fundamental neste processo de integração.


Em relação à tua carreira antes do CDP, quais são os pontos fortes e fracos que viveste?
É assim, ao longo da minha carreira o ponto mais forte que tive foi a conquista dos dois campeonatos nacionais pelo F.C.Porto no escalão de iniciado e juvenil, principalmente em iniciado pois no ano em que fomos campeões, era o meu segundo ano no escalão e como tal jogava mais tempo e tinha um papel mais preponderante e activo na equipa relativamente ao ano seguinte em que fomos bi-campeões. Penso que quanto ao ponto mais fraco que vivi foi talvez os primeiros meses após a chegada ao Valongo, clube do qual fiz parte nos dois últimos anos do escalão de junior, devido a nos primeiros tempos não me ter conseguido adaptar muito bem a este novo clube facto que, felizmente, se veio a alterar com o passar do tempo.


O Desportivo tem pecado um pouco no que toca aos resultados das partidas para o campeonato. O que há a alterar ou melhorar para que a situação se inverta?

A realidade é que, de facto, a qualidade que a equipa tem não está a ser traduzida em pontos, situação que todos nós: jogadores, equipa técnica, direcção, adeptos e simpatizantes queremos ver rapidamente resolvida. Na minha opinião, o que a equipa está a precisar é de fazer nos jogos aquilo que faz nos treinos, isto é, ambição, trabalho, dedicação e raça todos os jogadores tem demonstrado desde que a época começou, acho que ninguém nos pode acusar de não darmos tudo quando estamos em campo a defender as cores do Desportivo, agora estamos a precisar de nos libertar um pouco mais da pressão do momento de jogo e da necessidade de obter pontos para podermos escalar na tabela classificativa de modo a ocuparmos os lugares cimeiros que tão justamente nos pertencem e que certamente até Junho, no final do campeonato vamos alcançar!


Em relação ao teu futuro, qual é o teu maior sonho enquanto jogador e, quem sabe um dia, treinador de hóquei em patins?

Enquanto jogador, a minha maior ambição é um dia jogar na 1ª divisão do campeonato nacional, acho que qualquer jogador que viva o hóquei com um misto de seriedade e alegria, ir-se-á sentir orgulhoso por participar no principal campeonato de um dos melhores países do mundo nesta modalidade. Quem sabe se não o poderei vir a fazer, caso as coisas se proporcionarem, com a camisola do CDP.
Pois, enquanto treinador ainda é um pouco cedo para pensar em sonhos, mas não vou esconder que um dia que deixe de jogar gostaria de enveredar por uma carreira de treinador e focalizar-me com sucesso essencialmente em escalões de formação.

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