O camisola 7 dos Juniores falou-nos da sua origem no hóquei. Há mais de 10 anos, quando pela primeira vez viu o treino de hóquei em patins "foi instantâneo (...) é aquele (o desporto)".
Em relação aos técnicos pelos quais 'Alex' foi treinado, "todos foram importantes para mim".
Nesta entrevista, o jovem hoquista recordou o apuramento ao campeonato nacional como um momento muito importante na sua carreira.
Novamente a noção do "mais longe possível" foi traçada como objectivo para esta época.
Em relação ao seu futuro, não constam dos planos de Alexandre abandonar o hóquei para seguir os estudos. Conciliará ambos com "trabalho, dedicação e empenho".
Mais uma entrevista exclusiva CDPhoquei.com, publicada como já é costume todos os Sábados, aqui no blogue do CDPhoquei.com.
ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
Olá 'Alex' e muito obrigado por teres disponibilizado o teu tempo para esta entrevista e também por teres aceite o nosso convite. Uma pergunta já habitual, e que tem bastante importância, visto que somos poucos os que escolhem hóquei em patins. Porquê esta modalidade na tua vida?
Olá Miguel, antes de mais queria agradecer-te este convite e felicitar-te o fantástico trabalho que tens feito pelo nosso clube, em especial pelo hóquei em patins. Eu entrei nesta modalidade com 5 ou 6 anos. Foi num sábado, a minha mãe queria que fizéssemos (ele e o irmão, Daniel Pontes) desporto porque tínhamos energia a mais e estávamos a ficar "pesados" (risos). Na altura, tinha escolhido o karaté, mas no caminho para a primeira aula vimos o treino de hóquei em patins e foi instantâneo. Falámos os dois ao mesmo tempo e dissemos: "é aquele!". E a minha mãe lá nos foi inscrever, e desde essa altura até agora a paixão e o amor por este fantástico desporto tem aumentado cada vez mais.
Jogador única e exclusivamente poveiro, qual consideras ter sido o melhor treinador que já tiveste? Isto considerando a relação atleta-treinador e também as suas estratégias táctico-técnicas.
Como sabes já tive vários treinadores e penso que todos foram importantes para mim. O primeiro, e comum a todos, foi o Sr. Padrão que foi o principal impulsionador para que eu continuasse no hóquei, de seguida foi o Eduardo, e depois o Rúben, e penso que foi dos treinadores com quem a equipa teve uma relação, para além de treinador/jogador, uma relação de amizade, e eu não fujo à regra. De seguida foi o Ricardo, um treinador que sempre acreditou em mim e penso que foi nesta altura que mais evolui como jogador e também como pessoa pois era, e continua a ser, um amigo! Por último, foi o ano passado que começou como meu treinador, o Carlos que veio dar uma nova força ao clube e que acredita em todos os jogadores, que ajuda e que nos motiva a concretizar os nossos objectivos.
Se tivesses de escolher um só momento como hoquista, qual seria esse momento e porquê?
Em 10 anos de hóquei penso que o momento que mais me marcou, e é comum à equipa, foi com o Rúben a treinador, no 1ªano de iniciado, em que conseguimos a passagem ao nacional, em Vila Boa do Bispo, um feito que já não acontecia, penso eu, há 15 anos. Foi um momento marcante no qual eu nunca me esquecerei, pois a felicidade que tivemos todos naquele momento foi muito especial.
Há muito tempo que o Desportivo da Póvoa não tinha Juniores, e esta época, que os tem têm um plantel fortíssimo. Quais são os objectivos para esta época?
Os objectivos para esta época é chegar o mais longe possível, um passo de cada vez, o primeiro já está praticamente concretizado, a passagem ao nacional, visto que estamos em primeiro, invictos. Motivação para chegar longe não falta à nossa equipa, mas estamos todos cientes das dificuldades e dos obstáculos que iremos encontrar, pensando sempre com humildade e não desrespeitando os adversários, sejam eles quais forem.
Penso que é sempre importante fazer esta questão, sendo tu um jovem hoquista e ainda estudante. Qual as tuas pretensões para o futuro? Uma vida profissional e desportiva adjacentes, ou o hóquei poderá vir a ser um possível impasse para os estudos?
Como sabes estou no 12ºano e pretendo tirar um curso de arquitectura, não penso sequer em abandonar esta modalidade, pretendo manter a minha vida profissional e desportiva adjacentes. Sei que não vai ser fácil, mas com trabalho, dedicação e empenho penso que o hóquei vai estar sempre presente na minha vida.
Obrigado novamente.
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