sábado, 14 de janeiro de 2012

À CONVERSA COM CRISTIANO FANGUEIRO

«QUANDO SE TEM UMA EQUIPA QUE SE CONHECE, JOGA-SE DE 'OLHOS FECHADOS'»

Cristiano Fangueiro (na figura abraçado ao irmão e treinador Rúben Fangueiro), um dos avançados da equipa Júnior do Clube Desportivo da Póvoa foi o entrevistado desta semana do "À Conversa com...".

As habituais perguntas acerca da origem na modalidade, comentário acerca da própria equipa e pretensões futuras, bem como a sua opinião acerca da passagem que teve foram do clube e ainda a oportunidade (que poucos têm) de ser treinado pelo próprio irmão, foram tudo alvo de diálogo nesta entrevista.

Mais uma entrevista exclusiva CDPhoquei.com, mais precisamente, a 22ª. Para a semana voltamos com outra entrevista até lá fique a par de todos os resultados dos nossos escalões durante esta semana.

ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

Olá Cristiano, primeiro que tudo muito obrigado por teres aceite o nosso convite para esta entrevista e por disponibilizares o teu tempo para tal. Retrocedendo à tua entrada espectacular modalidade que é o hóquei, como e quando se sucede?

Antes de mais Miguel quero te felicitar pelo grande trabalho que estas a fazer em prol do clube e da modalidade.Quanto a minha entrada na modalidade, comecei a patinar no CDP aos 3 anos por intermédio dos meus pais mas principalmente por causa do meu irmão que já praticava hóquei em patins . Não gostei muito ao principio porque caia muitas vezes e desisti. Fui a procura da sorte noutras modalidades como o futebol e o basquetebol mas sentia que faltava alguma coisa. Aos 8 anos os meus pais levaram me ao pavilhão para voltar a patinar e desde então nunca mais descalcei os patins.

Durante a tua carreira que dura e durará certamente por muitos anos, tiveste a oportunidade de ser treinado pelo teu próprio irmão, e jogador dos Seniores, Rúben Fangueiro. O que recordas dessa experiência e dessa época?
Foi difícil mas ao mesmo tempo gratificante. Foi nesta altura que comecei a jogar com mais regularidade e também foi neste ano a primeira vez que fomos ao campeonato nacional .
Por vezes era difícil te-lo como treinador pois ninguém gosta de ter um irmão "a moer o juízo" e sabendo que quando a equipa fazia algo errado eu acabava sempre como o culpado e que tinha de servir de exemplo (risos).
Mas principalmente tenho de lhe agradecer pois foi neste ano que dei "o salto" como jogador de hóquei em patins .

À semelhança de outros jogadores da tua atual equipa, tiveste também a oportunidade de conhecer melhor e treinar noutros clubes. No teu caso, o Infante Sagres. O que foi mais positivo e mais negativo nessa experiência?
Encontrei um clube maravilhoso e só posso estar agradecido pelos 2 anos que la passei . Encontrei amigos para toda a vida , desde treinadores , pessoas ligadas ao clube e principalmente jogadores que me ajudaram imenso a tornar no jogador e na pessoa que sou.
Em termos desportivos , conseguimos a passagem nacional (tanto no meu segundo ano juvenil , como no meu primeiro júnior) e por pouco não conseguimos o apuramento para a segunda fase da nacional o ano passado.
A saudade de casa e dos amigos que agora são os meus companheiros de equipa e as viagens foram os grandes pontos negativos neste experiência positiva .


És visto por muitos como uma um goleador nato, um jogador de área, "raçudo" e homem de muitos golos. Qual é o teu segredo?
Antes de mais marcar golos é um trabalho de equipa . Sem os meus colegas os golos não apareciam tão frequentemente.
O segredo na minha opinião é ter bom posicionamento isto é estar no sitio certo a hora certa, tentar adivinhar o trajecto da bola, e quando se tem uma equipa que se conhece bem como é o meu caso , por vezes joga-se de "olhos fechados" e torna-se fácil introduzir a bola na baliza.


Em relação ao jogo de Domingo, frente ao Penafiel, o que esperar dessa partida?

Sabemos das dificuldades que vamos encontrar , pois o Penafiel criou nos dificuldades na 1 volta apesar do resultado de 6-2.
Espero um jogo difícil ,mas com todo o respeito pelo Penafiel ,que tem uma equipa ainda a lutar pelo 4 lugar do grupo que poderá dar acesso a nacional , temos a obrigação de sair com a vitoria.

Por último, e em relação ao teu futuro, o que pretendes fazer a nível profissional? Penso que não pretendes a abandonar o hóquei, correcto?
Pretendo acabar a licenciatura em Educação física e desporto no Ismai e trabalhar em algo relacionado com aquilo que mais gosto que é o desporto mais concretamente o hóquei em patins.
Nao estou a pensar em abandonar o hóquei e pretendo continuar ate o meu corpo nao me deixar mais .

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